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Para onde vai a comunicação?

Comunicação 27/05/20

A comunicação nunca deixará de ser um excelente caminho profissional. Dito isto, preciso explicar. Nossa vida é baseada em comunicação. Não importa se ela é on, off, em grego, em mandarim, por gestos, por imagens… Somos seres que precisam se comunicar uns com os outros. Por isso, haverá sempre inúmeras possibilidades profissionais no mercado da comunicação. A gente sabe e tem conhecimento de muitas empresas desta área que que estão reduzindo de tamanho, enxugando seus quadros e até deixando mesmo de existir. Modificações são necessárias e urgentes, mas quanto a fechar tudo, quanto a quebrar… Será que esta pandemia em que hoje vivemos foi mesmo o responsável por esse fechamento ou apenas um acelerador de algo que viria mais cedo ou mais tarde? Dá muito o que pensar.

O mercado publicitário já vinha sofrendo grandes transformações. Já não estávamos na era das contas milionárias, dos publicitários em seus carrões reluzentes, vestindo suas roupas descoladas, com sorrisos cuidadosamente moldados… O cliente já queria mais do que uma capa. Entre o ser e o parecer, o mercado buscava mesmo uma essência. Vamos pelo conteúdo, não pela capa. Passamos a ter propósitos, passamos a precisar de objetivos claros em nossas campanhas. Não bastam os prêmios, os leões de cannes,, não basta fazer campanhas engraçadinhas, tem que vender o produto, o serviço, o conceito, vender a ideia, passar a mensagem. E passar a mensagem significa ter um posicionamento correto, entender o que o público quer e em que meio, e com qual linguagem .

Percebam que o mercado já estava se estruturando, se renovando muito antes desta pandemia. Há, sim uma grande tendência pela regionalização da comunicação. Por isso, já está acontecendo em todo o país uma série de fusões ou tratativas de parcerias entre as empresa. Há empresas, inclusive, que nem querem se denominar agência e também pegam uma fatia do bolo da comunicação. A formação de uma rede de parceiros nunca foi tão necessária neste momento. Logo, você vai, sim, precisa de contatos. De tal maneira que aquela mania que muitos de nós têm, de não querer falar com pessoas, não vai ter muito lugar se o que se quer é se lançar ao mercado. Você, como profissional, também precisa expor a sua figura.

Por falar nisso, como andam as suas redes sociais? Falar do governo – bem ou mal, não importa – pode até lhe trazer algum alívio. Mas será que suas redes estão mesmo de acordo com o que você quer profissionalmente? Fale de seus trabalhos, mostre seu portfólio, faça contatos com outras pessoas em outros lugares. Quem não é visto não é lembrado.

O nosso trabalho já é completamente diferente de antes. Será que isso não é positivo? Pense bem: por que é que a vida de todas as pessoas precisam seguir o horário pré-fabricado de oito às doze, duas horas de almoço, para, volta e vai das catorze às dezoito? Muitos já não se encaixavam nisso da gente ter que seguir um horário. Por outro lado, para ter uma rotina diferente do que é pré-estabelecido é preciso ter disciplina. E isso nem todo mundo tem. É por isso que a gente paga a academia de ginástica, às vezes em planos de 12 meses, mesmo que haja academia gratuita na cidade. É por isso que a gente paga aplicativos de emagrecimento, sem nem dar importância ao nutricionista. É por falta de disciplina que muitos de nós precisam cumprir o horário de trabalho. Esta quarentena está sendo uma prova disso.

Mas, olha: várias empresas já afirmaram que só irão voltar à normalidade dos escritórios em 2021. É o caso do Google, do Facebook e da Amazon, por exemplo. Por isso, precisamos mesmo de muita disciplina. Neste momento de tantas incertezas, as marcas precisam estar próximas de seus clientes. É preciso mostrar a eles que há um propósito no trabalho, que a missão não é apenas vender. É por isso que vemos shoppings, muitos fechados há dois tortuosos meses, prestando serviços de informação a seu público. São lives e conteúdos riquíssimos sobre a doença, sobre assuntos diversos, que não necessariamente fazem parte do arsenal de novidades sobre o Coronavírus. Os perfis de Instagram viraram editorias de jornais: saúde, entretenimento, finanças, sociedade, direitos… Sim, muitos perfis têm mais potencial de informação do que os próprios veículos jornalísticos.

E para onde caminha o jornalismo? Esse é o segmento que mais levanta dúvidas. Estamos todos trocando o pneu do carro com ele em movimento. Enquanto as redações vão sendo reduzidas, um número infinito de fake news são disparadas a todo instante. A imprensa já não tem a mesma credibilidade de antes. Dizem que já não é sequer considerada o quarto poder. E isso é ruim no processo democrático. O papel da imprensa é ser vigilante, é questionar sempre, é jogar para o público, após criteriosa seleção, as informações, de diversas áreas, do que está acontecendo localmente e mundialmente. Essa criteriosa seleção é uma das partes essenciais do Jornalismo, assim como ouvir opiniões diferentes e divergentes de um mesmo assunto. O jornalismo puro tem responsabilidade, tem princípios. Os divulgadores paralelos, não. Claro, há jornalistas e jornalistas. O desafio do jornalismo é se mostrar relevante para pessoas que não sabem diferenciar notícia verdadeira da falsa.

Mas a perda de credibilidade não se dá apenas no jornalismo. Vejam que vêm sendo questionadas instituições antes incontestáveis, como as organizações médicas, as instituições representativas de classes, que falavam pelas classes. Minha gente, até a ONU, até a organização das Nações Unidas vem passando por questionamentos em sua essência. Questionar, aliás, é a base da filosofia. Questionar tudo, pensar diferente, achar novos pontos de vista, procurar novos sentidos. Porém, a humanidade precisa estar unida também, em busca da preservação da própria humanidade. Mas o que vemos hoje é uma sucessão de teorias de conspiração que põem em xeque todos os segmentos.

Saindo do Jornalismo, voltemos um pouco para a produção de conteúdo. Antigamente, as produções de vídeo eram caríssimas. E havia um motivo. A tecnologia era rara e cara. Era para poucas agências. Era para poucos clientes. Hoje, o TikTok nos mostra várias pessoas fazendo vídeos fantásticos, alguns de gosto duvidoso, vá lá, mas com efeitos diferenciados, edições bem feitas, Na publicidade é a mesma coisa. E a quarentena mostrou isso também. É possível ser criativo usando apenas o celular. Não é o ideal para todas as campanhas, mas vamos combinar? Funciona para muitas ações. Por isso, o conteúdo audiovisual já estava mais acessível às empresas. Hoje, com menos exigência de qualidade, aí é que ficou acessível para todos. Qualquer um pode gravar um vídeo e viralizar. Mas só ter o equipamento basta? Não. Não mesmo. E aqui é onde entra o papel do novo profissional. É preciso ter estratégia na comunicação.

Ter estratégia significa também ter conhecimento de várias áreas da comunicação. E eis aqui a grande chave do sucesso nas campanhas. Não basta ser bom em design, nem apenas escrever bem, nem ser bom só em gerenciamento de crises, nem saber somente impulsionar uma campanha. Você precisa é ter consciência de que todas essas etapas têm grande importância no planejamento de comunicação. E, sim, os melhores resultados são conseguidos com os melhores profissionais. Juntos.

No mais, você já sabe: não adianta atirar para todos os lados. Se voltarmos ao básico, teremos mais chances de sucesso em nosso trabalho: qual é meu público? O que quero comunicar? Qual o melhor canal para entregar a minha mensagem? Com que linguagem? E não é só isso. já não basta apenas entregar a mensagem. É preciso monitorar, mensurar, avaliar, redirecionar monitorar e monitorar de novo. Esse processo é contínuo…

Ana Lima

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