
Rochelli é olindense, mãe de Bernardo, casada com Cássio Dias. Formou-se em Jornalismo pela AESO – Barros Melo e hoje trabalha no Diario de Pernambuco.
Brava: Ser jornalista ainda é glamouroso?
Rochelli: Sinceramente eu nunca achei glamouroso. Gosto de dizer que somos bem relacionados. Conhecemos muita gente, falamos sobre muita coisa, vivenciamos muita coisa, cobrimos muitos eventos (de todos os tipos, inclusive)… mas, glamour? Não vejo muito não.
Brava: Você tem orgulho da profissão?
Rochelli: Tenho. Muito. Amo o que faço e, apesar de todos os percalços da profissão, encho a boca quando digo que sou jornalista. É uma profissão dura, mas ao mesmo tempo bem gratificante, do ponto de vista de trabalho.
Brava: E a família? Sempre telefona para saber as últimas notícias?
Rochelli: Telefonema tá quase em extinção, mas Whatsapp ninguém aguenta. E ainda acham ruim porque respondo rápido. Juro que fico sem entender. Porque se perguntam querem a resposta rápida e precisa, suponho. 🤔
Brava: O que de mais curioso aconteceu durante uma entrevista?
Rochelli: Já aconteceu tanta coisa. E esse é o bom da profissão. Já fui para uma entrevista achando que era em português e cheguei lá era toda com japoneses. Já fui cobrir protesto e acabei pulando muro de indústria pra não levar bala de borracha. Já levei chá de cadeira de horas no palácio. Já fiz inúmeros bate volta pra São Paulo… no fim, isso é massa!
Brava: Que parte da produção de um texto lhe dá mais prazer?
Rochelli: A apuração. Tem coisa melhor do que conversar? Apurar pra mim é o mais prazeroso. Com uma boa apuração o texto flui.
Brava: É verdade que você é herdeira do famoso Armazém Dantas?
Rochelli: Oxi, vocês não sabiam?! Tem até prédio com meu nome. Tá aí a maior herança. O trabalho dele marcado pra sempre em cada cantinho e o sobrenome comigo para onde for.